Dramaturgo, diretor e músico.
Licenciado em Artes Visuais, e pós-graduado em Cinema e
Linguagem Audiovisual e em Filosofia. Tem formação técnica em Artes Cênicas e Dublagem pela Belas Artes (São Paulo) e em Direção Teatral pela SP Escola de
Teatro.
Fez parte da última edição do Círculo de Dramaturgia do CPT
– Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, coordenado por Antunes Filho e conduzido
por Silvia Gomez, e da décima turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British
Council, coordenado por Marici Salomão, com seu texto, “Não Lugar” selecionado
para diversas leituras encenadas pelas unidades do SESI no estado de São Paulo,
com direção cênica de Jé Oliveira, do Coletivo Negro. O texto também foi
publicado no livro da 10ª Turma pela editora SESI-SP em 2019. Também participou do Grupo #49 de Desenvolvimento de Roteiro do Projeto Marieta (2024).
Desde 2014 faz parte da Cia. Os Hypocritas, da cidade de
Carapicuíba, onde juntamente com Kako Soares, codirigiu as peças "As Moiras" e “Nossa Senhora Aparecida”, esta coescrita com Kako Soares. Em 2022, como produtor e
dramaturgista recebeu o prêmio de “Melhor Espetáculo” pelo site Guia Gay SP
pela peça “A Casa de Todos os Santos”, contemplada pela Lei Aldir Blanc/2022 da
cidade de Carapicuíba.
Em 2016 dirigiu a peça “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco,
sendo destaque do "Guia da Folha" em São Paulo e no Jornal “Folha de São Paulo”. Ainda em 2016
dirigiu a peça curta “Matilda”,de Jo Bastos (uma adaptação do texto de Luis
Fernando Veríssimo), participando da “Mostra Cultural
Transições Norteadoras” das Fábricas de Cultura da cidade de São
Paulo.
Em 2018 adaptou e dirigiu a peça “Alguém Vai Vir”, de Jon Fosse (com intervenções de Mário de Andrade) com o Grupo SER de Teatro, ajudando-o em sua fundação. Com o mesmo grupo, em 2023 foi iluminador e dramaturgista da peça “Eu falei de mais de mim”, de Erica Alves.
Em 2020, durante a pandemia, escreveu a peça online “Suspeites” juntamente com Lívia Simardi.
Em 2022 codirigiu e coproduziu a peça “O Show de Talentos da Kimberly”, contemplada no edital de apoio a projetos culturais descentralizados de múltiplas linguagens, da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, juntamente com Marcela Borges pela produtora Produções Horrorosas. Com essa produtora foram contemplados em primeiro lugar no edital ProAC 47/2022 com a peça “A Mais forte ou a Sem Sorte”, de August Strindberg, onde coproduziu e codirigiu novamente com Marcela Borges e cumpriu temporada na cidade de São Paulo e diversas cidades do litoral paulista.
Em 2023 foi assistente de direção de Rodolfo Garcia Vásquez,
da Cia. “Os Satyros” na Ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, com condução do
Maestro Luciano Camargo, que cumpriu temporada no Teatro Bradesco, em São
Paulo.
Ainda em 2023, teve seu texto “O Interfone” selecionado no
edital de Textos Breves promovido pela A’Digna Companhia, com publicação em livro no mesmo ano.
Em 2016 fundou, junto com o ator e diretor Levi Correa, o "Pandemônio Coletivo", e desde o mesmo ano é colaborador convidado do Festival Satyrianas em
São Paulo, organizado pelo grupo teatral “Os Satyros” participando dos projetos
“Autopeças”, “Podcastmix” e “Dramamix”, onde escreveu e dirigiu as peças
“Translados” (2016), “Luta de Classes” (destaque no festival em 2017) juntamente com Levi Correa,
“Ausländer” (2018), “Necropolítica Nacional” (2020), “Eu(,)g(ê)nia”(2021) e “A
Última Medéia” (2023) escrita juntamente com a atriz Giovana
Leonel, e "O Interfone" (2024).
Tem também diversos trabalhos como ator, dublador, fotógrafo e músico, incluindo trilhas sonoras para publicidades e espetáculos.